Nesta altura do ano, lembro-me sempre do meu amigo Humpty Dumpty, e das vezes infindáveis que cantei este mantra hiptónico na creche.
É assim, há coisas que quando quebram, quebram.
E depois, apesar de anos e anos de educação católica (apostólica romana, daquela fodida, com missas e confissões e sentimentos de culpa por estarmos vivos de um modo geral), nunca sei muito bem se 'tamos a festejar a morte, a ressurreição, ou tudo junto, do profeta. De qualquer forma, sempre achei muito sinistra a história da gruta e das carpideiras e da cruz e tudo. Um dia li em qualquer lado, já não sei onde, e peço desculpa pela citação sem me lembrar da fonte, mas prontos, que se Jesus tivesse nascido na actualidade, havíamos de andar todos com cadeirinhas eléctricas penduradas ao pescoço.
Portantos, olha, boa pascoinha. Eu, pela minha parte, pretendo embebedar-me moderadamente, e dormir, que é coisa que não tem dado para fazer com regularidade. Mas tudo com recato e contenção. Prometo.
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