sexta-feira, 26 de junho de 2009

e pronto. venha um belo sarcófago

ainda fez parte da minha juventude. lembro-me perfeitamente de quando o pai da minha vizinha apareceu com o Dangerous, em vinil, e ficámos ali no chão da sala a ouvir e ele a traduzir-me a letra do Black or White.

e depois há o Heal the World, que tanto cantámos tu e eu.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Plantei uma pequena horta no meu jardim.
Mas como moçoila experiente nestas andanças agrárias, plantar uma pequena horta significa, grosso modo, atirar de forma estouvada umas quantas sementes para cima do canteiro, tendo apenas o cuidado de não as misturar (muito). Resultado, não aconteceu, praticamente, nada.
Tenho uns coentros e uns pés de salsa espetados, desengonçados, todos ao molho (literalmente) quase sem espaço para crescer, uns pezinhos de basilico, e... Um conjunto significativo de rebentos viçosos de qualquer coisa que não faço ideia o que seja.
Lição nº 1 : identificar as plantações não é uma mariquice. Deixar as etiquetas dos pacotinhos das sementes nos respectivos canteiros não só produz um efeito kitsch no jardim como pode, eventualmente, dar algum jeito para reconhecer os espécimes que nos vão crescendo no jardim.
Resultado : todos os dias rego religiosamente uns rebentos de qualquer coisa que não sei o que é, que vão crescendo a bom ritmo, na expectativa de que se transformem em algo que eu, finalmente, reconheça.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

domingo, 21 de junho de 2009

complexo Circe

Sofro de um problema gravíssimo: eles transformam-se sempre em porcos. Em bestas. Bestas violentas. Sempre que lhes toco - porcos sem piedade, a bestialidade depois do engano. E o feitiço não tem fim.

E agora?


(oh Béssi, leva-me para um cantinho da tua casa...)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Hoje estou com um humor algo apocalíptico.
Chamaram-me duas vezes trombuda, uma vez "misteriosa" (whatever than means, oh ca*****), mandaram-me "chill" umas três vezes, sorrir outas tantas (mandar-me sorri? ai o ca******), e, qual cereja em cima do bolo, espatifei-me no chão (mas assim à séria, com direito a injúrias e esfoladela), o que não seria mau de todo se não me tivesse acontecido exactamente a mesma coisa exactamente no mesmo sítio ontem, mais ou menos à mesma hora.
Sinto-me, cara Simone, como diria o outro, com cara de joelho.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Hoje apetecia-me dizer um monte de coisas que não posso.
Precisamos de outro blog.

domingo, 14 de junho de 2009



ontem deram-me um penso higiénico que, posto, ia desde o osso pélvico até aos rins. senti-me voltar à infância, mas não num sentido bom.

eu não virei o santo antónio de cabeça para baixo

ao encontro mais lindo do ano, ergo o meu manjerico - é regar e pôr ao luar!

ao virar da esquina, lá bem no cantinho mais cantinho de lisboa








A gente encontrou-se.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Episódios Starbucks, ou o Conto do Cliente Espirituoso

Na complexa cadeia de produção que se desenrola entre o pedido da cliente e a entrega do produto propriamente dito, algo corre mal.

Barista, ou Estagiário de Restauração, doravante denominado BER : Aqui tem o seu espresso. Muito obrigada e volte sempre.
Cliente, doravante denominada Cliente : Mas... Eu não pedi um espresso.. Pedi um café americano...
BER : Pedimos desculpa pelo equívoco, o seu café será prontamente trocado..
Cliente : Um espesso? Porque carga de água pediria eu um espresso na Starbucks?
Pedir um espresso na Starbucks é a mesma coisa que... sei lá... Ir ao McDonald's e pedir bacalhau.

domingo, 7 de junho de 2009

Passei as minhas folgas a ver a 5ª temporada de Anatomia de Grey em doses perigosas.
Do género:
Estou bem dispostinha, tá solinho, tenho 2 ou 3 amigos (vá, 1 ou 2) com quem poderia passar um dia simpático algures na nossa solarenga terra.
Por isso vou sentar-me no sofá com os estores baixos a chorar para cima da almofada, a ver episódio atrás de episódio de uma série pirosa, lamechas, previsível, e pela qual estou perdidamente apaixonada.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

nesta altura do ano lembro-me mais do que nunca dos tempos da faculdade...

...como quando esperavas por mim enquanto eu ia para uma oral e me recebias com um gin e brindavas "agora que és a nata da nata"....

...as nossas mesas de estudo que nunca conseguiam ser de estudo realmente e onde deitavas olhares preocupados aos meus apontamentos...

...as sociedades brechtianas e as medeias...

...a sombrinha fresca e a relva - muito regadas por lágrimas infinitas e suspiros calóricos...

...como quando o que nos salvava o dia era mesmo imaginar uma tragédia enorme e a morte de cada uma das personagens diárias...

... quando tínhamos marcadores iguais com cheirinhos e discutíamos a forma de os usar. (eu sempre os usei melhor do que tu, mas neste ponto nunca estaremos de acordo)

ai ai